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Olá leitor! Nós: Maria Angelita, Maria Claudia, Maria Cristina, Maria Luiza, Maria Roseli, Maria Valéria e Michele Marques, estamos participando de um curso a distância que faz parte de um Programa de Formação de Educadores da SEE. O curso chama-se "Melhor Gestão, Melhor Ensino - Formação de Professores Matemática - 1ª edição 2013. Criamos esse blog coletivo e estamos postando textos verbais e não-verbais. Gostaríamos que visitassem, está bem bacana e cheio de novidades..
Apresentação
Os textos abaixo são depoimentos com algumas das primeiras experiências com a leitura e a escrita das profa. Maria Roseli, Maria Cristina, Maria Luiza e Michele participantes do curso a distância módulo 2. Esperamos que essa leitura possa estimular vôces.
Não me lembro exatamente como surgiu meu interesse pela leitura.
Meus pais sempre se preocuparam com a nossa educação, mas sempre muito atarefados e preocupados em pôr comida na mesa. Meu pai mal acabou a 1ª série, assinava seu nome com dificuldade, mas não parou no tempo. Estudou sozinho e venceu na vida. Minha mãe conseguiu estudar até 8º ano e disse que parou porque a matemática “não entrava na sua cabeça”. Mas para eles era ponto de honra estudar as três filhas. Meu pai sempre procurava as melhores escolas públicas para nos matricular.
Minha professora da 1ª série não me incentivou a leitura, pois só hoje entendo que ela não gostava de mim, pois me isolava do resto da sala. Nunca reclamei para meus pais. O tempo passou e fui alfabetizada. Lembro-me bem da cartilha “Caminho Suave” e gostava dela. Esse foi meu primeiro contato com a leitura que, apesar da professora, foi bem sucedido.
Minha irmã mais velha morava com minha avó materna que detinha melhor poder aquisitivo do que meu pai e minha mãe e por isso tinha acesso à livros. Então, a partir daí comecei a ler Monteiro Lobato e alguns outros títulos infantis que ela tinha. Nessa fase eu tinha mais ou menos dez anos.
Mas me lembro com nitidez que na minha adolescência o gosto pela leitura se tornou intenso, pois aos 13 anos estava apaixonada e comecei a devorar romances.
Em contrapartida, todos aqueles outros livros que a professora de português mandava ler (Dona Conceição: professora rígida que sabia o que fazia, pois dominava o conteúdo) eu detestava. Dom Casmurro, Sagarana, Vidas Secas, 5 Minutos a Viuvinha, Senhora, Iracema, O Menino do Dedo Verde e tantos outros. Ela mandava fazer seminário e como eu tinha uma liderança nata fazia sempre parte da diretoria: presidente, vice-presidente, secretária. Lia todos os livros e os meus pais com toda dificuldade financeira que tinham davam um jeito de comprar. Além disso, o resumo da obra, para nós considerada a parte mais difícil do seminário, era sempre minha responsabilidade.
Não entendia bem esses livros, lia mais de uma vez, pois era muito responsável e sempre queria tirar nota boa.
Mas junto com a obrigação, adorava ler aquelas revistinhas de amor que vendia nas bancas de jornal. Não me lembro do título, a não ser de um: Júlia. Eram romances gostosos de ler. Lembro que chorava lendo, ria e devorava a leitura. Esses meus pais não compravam. Minha irmã me emprestava. Gostava de ler Sidney Sheldon que também vendia nas bancas.
Era muito gostoso, prazeroso. Depois disso, nunca mais parei de ler.
Creio que se hoje tenho facilidade em escrever foi devido a essas leituras.
Muitos amigos, professores de matemática, dizem que não têm facilidade em escrever, pois somos da área de exatas. Mas eu não me sinto assim.
Essas lembranças me fizeram uma adolescente saudável e sonhadora, mas sempre muito estudiosa. Vivi intensamente bem essa fase da minha vida acompanhada
Profa. Maria Roseli
Texto2
Olá pessoal,
A minha experiência com a leitura começou já na infância, com as histórias bíblicas de Adão e Eva, O filho pródigo, e alguns contos populares de mistérios, lembro-me de ir dormir com medo, pensando nos trechos mais apavorantes da história.
Mesmo não sabendo ler nem escrever eu adorava folhear todos os livros de histórias, inclusive as bíblias infantis que continham muitas ilustrações. Minha alfabetização começou aos 5 anos de idade, um pouco antes de entrar no 1º ano do ensino fundamental, naquela época não era obrigado a fazer a pré-escola, isso ocorreu nos anos de 1972 e 1973, do mesmo modo como foi feito com meus irmãos, papai era quem apresentava as letras do alfabeto. As primeiras palavras foram tiradas do livro Caminho Suave, que passou praticamente por todos em casa, sem esquecer é claro, papai me ensinou as primeiras operações que eram feitas com o recurso dos palitos das caixas de fósforos e soldadinhos, que foram os brinquedos dos meus irmãos que mamãe guardava com carinho. Meus pais tinham somente até a 4ª série do ensino fundamental completo, eram pessoas simples e humildes, apesar disso fizeram tudo que podiam pra contribuir com a nossa formação.
Já o contato com os livros começaram desde muito cedo, pois tenho três irmãos mais velhos que gostavam muito de ler e esse material ficavam espalhados pela casa, inclusive os gibis: do Mandrake, O Fantasma, Tio Patinhas, A Pantera Cor-de-Rosa, O Gordo e o Magro, Pernalonga e Luluzinha e alguns livros da coleção Vaga Lume leitura obrigatória no ensino ginasial e colegial da época, outros livros como best-sellers de Sidney Sheldon, Agatha Christie, outros da coleção círculo do livro, e as revistas Seleções.
Com tanto livros para ler, mamãe comprou uma estante, onde ela organizava os livros que ficavam em exposição como troféus, ao lado da TV branco e preto que para época era também um luxo.
Da mesma forma que os livros estiveram a minha disposição na infância, tentei fazer o mesmo com meus filhos, desde a primeira infância as leituras foram feitas diariamente até a idade escolar, onde passaram a ser obrigatórias sem grandes sacrifícios. Hoje a minha filha adora uma boa leitura e já cursa o 3º ano da faculdade, e o mais novo também caminha no mesmo passo.
Profa. Maria Cristina
Texto 3
Um bom recurso didático de grande importância são atividades que envolvem a leitura e escrita pois elas favorecem o desenvolvimento do conhecimento matemático do aluno de forma lúdica e descontraída. A leitura configura uma ótima alternativa para estimular a aprendizagem, desenvolvendo habilidades de autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção etc. Essas habilidades são muito importante na aprendizagem não somente da matemática, mas também de outras disciplinas.
A leitura é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento. Um dos seus objetivos é fazer o aluno imaginar, despertando-lhe o interesse e mudando a rotina.
Há uma correspondência direta entre a leitura e escrita, ambas contam com, instruções, definições e desenvolvimento de novos conhecimentos .E importante relembrar que a leitura propicia entre outros ,o aperfeiçoamento do aluno ou professor na criação de novas estratégias e a busca de um bom desempenho no ensino-aprendizagem.
Profa Maria Luiza
Texto 4
Sempre adorei ler, por esse motivo nunca meus pais pensaram que iria fazer Matemática, rss. Durante minha infância quando ainda não sabia ler meu pai comprou uma coleção de disco de vinil e eu ouvia as histórias incansavelmente. Depois minha madrinha me dava sempre livros de presente, eu adorava. Mais tarde meu pai me deu a coleção BARSA, eu passava horas lendo e buscando novas informações. Na adolescência lia as revistas e romances e uma vez por semana ia até a biblioteca para ler poesia. Quando pegava um livro, devorava em poucos dias, às vezes era um problema, pois varava a noite lendo... Ler é uma dádiva, poder expressar-se por meio da escrita é existir.
Profa. Michele